Com duas equipes na competição, a escola garantiu os títulos de campeã e vice-campeã
Por: Vinicius Lopes, Sesi Bebedouro
03/10/202213:36- atualizado às 14:46 em 03/10/2022
Estudantes da Escola Sesi de Bebedouro conquistaram os títulos de campeã e vice-campeã na Jornada Brasileira de Foguetes. O evento, organizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), aconteceu entre os dias 26 e 29 de setembro, em Barra do Piraí (RJ).
As duas equipes de Bebedouro estiveram entre as 50 unidades da rede Sesi que participaram da competição, que é dividida em duas fases: escolar e nacional. Os foguetes são projetados de modo experimental, utilizando garrafas pet, bicarbonato e vinagre.
Na fase nacional, as 20 equipes com o melhor desempenho são consagradas campeãs. Com um lançamento de 183 metros, a equipe dos alunos Henrique Dominguez Fernandes, Lorena Zambuze e Mariane Marciano da Silva ficaram em 11º lugar no campeonato.
“A troca de experiência é incrível, porque conhecemos pessoas de várias partes do país. O envolvimento das duas equipes é muito forte, porque cada um sabe o seu papel e o que desenvolveu para que o foguete tivesse um desempenho adequado para representar a escola na competição”, contou Lorena Zambuze, de 16 anos.
O foguete da outra equipe da escola, formada pelos alunos Giuseppe Stangarlin Zanelato, Pedro Henrique de Sousa Baldo e Pedro Henrique Pereira da Silva Speretta alcançou a marca dos 100 metros, garantido a 23ª colocação e o título de vice-campeão.
Para Lucas Canevarolo Pesquero, professor do Sesi Bebedouro, o campeonato vai além de títulos e tem o objetivo de estimular o interesse dos jovens pela ciência e astronomia, levando a teoria e a prática de forma lúdica para a sala de aula.
“O evento é um momento ímpar na vida dos alunos, porque proporciona um verdadeiro intercâmbio de conhecimento, por meio da experiência de outras equipe e por todo o cronograma proposto pela competição, com palestras e outras atividades na área de ciência. Após essa participação, é possível visualizar um comportamento diferente entre os estudantes. Eles estão mais conscientes e engajados, contagiando toda a comunidade escolar”, concluiu o professor.